É sabido que quanto mais se investe em educação, pesquisa, desenvolvimento e inovação, mais uma nação é capaz de se desenvolver. É preciso honrar os recursos que conquistamos sim, mas pleitear por mais também. Imagina quanto potencial não explorado temos aqui no Brasil, onde além dos nossos cérebros pulsantes também recebemos imigrantes com sede de conhecimento?
Esse é o caso do moçambicano Domingos Lusitaneo Pier Macuvele, que hoje atua como pós-doutorado no Laboratório de Materiais e Computação Científica, do Departamento de Engenharia Química e de Alimentos da UFSC. Ele é um dos 611 jovens cientistas selecionados para participar do 71º Lindau Nobel Laureate Meeting (https://www.lindau-nobel.org/). Esta é a segunda vez que Domingos é selecionado para o encontro.
O evento, programado para ocorrer de 26 de junho a 1º de julho na cidade de Lindau, na Alemanha, reunirá os mais promissores pesquisadores do mundo e vencedores do Prêmio Nobel.
Quem é o cientista?
O moçambicano Domingos Macuvele vem de uma família com 14 membros – um pai, duas mães e dez irmãos – e foi o primeiro a entrar no ensino superior. Sobreviveu a uma guerra civil que durou cerca de 16 anos (1976-1992) e enfrentou uma série de dificuldades para seguir com os estudos.
Domingos está hoje envolvido na síntese de materiais para aplicações biomédicas e ambientais. A vertente ambiental envolve pesquisas sobre nanoestruturas para remoção de contaminantes emergentes em meio aquoso. Entre esses contaminantes, incluem-se pesticidas, fármacos e microplásticos – substâncias que no passado não eram consideradas contaminantes.
“Além do esforço que cada um realiza para atingir um determinado objetivo, as oportunidades e as pessoas ao seu redor fazem muita diferença. Na ciência não é exceção, existe muita gente genial, mas que não explora o máximo o seu potencial por falta de oportunidades”, disse o jovem cientista ao portal de notícias da UFSC na ocasião do primeiro convite, em 2020.
Com: @fapesc @ufsc
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