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Saúde. Saliva do Mosquito da Dengue é tema de estudo internacional



Quem diz que o mosquito é o inseto mais perigoso do mundo, está bem perto da verdade. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, o CDC, afirma que só de malária, mais de um milhão de pessoas morrem por ano. Sem contar as vítimas das doenças transmitidas por mosquitos que ainda não tem vacinas, como a zika, chikungunya e a dengue. Os cientistas estão preocupados que o aquecimento global facilite a proliferação dessas e outras doenças.


No caso da dengue, pesquisadores da Universidade de Virginia descobriram que a saliva do mosquito também é um fator a ser considerado. Pois contém uma substância que inibe o nosso sistema imunológico, dando vantagem para a instalação da infecção. A conclusão se deu após um estudo que envolve 3 diferentes métodos de análises.


“A intenção da pesquisa é promover outras perspectivas de tratamento desde a primeira mordida do mosquito”, diz a bioquímica Tania Strilets co-autora do estudo. Ao que parece, a química da saliva do mosquito da dengue atrapalha a comunicação entre as células - o sistema imunológico - à medida que o vírus se multiplica no corpo humano.


Dengue é um problema sério

O CDC calcula que 400 milhões de pessoas sejam infectadas pela dengue todos os anos, sendo possível a reinfecção. Os sintomas incluem febre, náusea, erupções cutâneas, em menor escala, hemorragia interna e até a morte. Como não há vacina, o melhor tratamento preventivo é inibir a proliferação do mosquito.


As pesquisas têm elucidado caminhos para medicamentos contra esse e outros vírus, no entanto, ainda sem resultados concretos.

No Brasil, houve aumento de 41% nos casos de dengue no primeiro trimestre de 2023. Quando 75% dos municípios brasileiros registraram casos da doença. Em 2022 foi registrado o maior número de óbitos pela doença do mosquito.




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