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Sustentabilidade: Brasil na Liderança Mundial da Bioeconomia


(Imagem de Racool_studio no Freepik)


Responsável por 20% da biodiversidade do planeta, o Brasil está na liderança mundial da bioeconomia. Desde que as florestas permaneçam de pé. E assim deve ser ao voltar a receber investimentos públicos, privados e internacionais para essa missão que beneficiará não só o país, mas o mundo.


Acordos que impulsionam com mais de um R$ 1 bilhão (ou 203 milhões de euros), como o que a Ministra do Meio Ambiente Marina Silva assinou com a ministra alemã da Cooperação Econômica e Desenvolvimento Svenja Schulze, no começo de fevereiro, é um bom exemplo. As ações para esse repasse financeiro começam em breve, dada a urgência da temática.


Benefício Industrial

Em artigo do Portal da Indústria sobre bioeconomia, no território brasileiro, a indústria farmacêutica, de biocombustíveis, cosméticos, tecidos e fibras são os principais a se beneficiarem ao aliar tecnologia e inovação com a floresta em pé.


“Não há estimativas do quanto a aposta na bioeconomia renderia à economia brasileira. A perspectiva somente para a biotecnologia industrial, um dos segmentos da bioeconomia, pode trazer US$ 53 bilhões ao PIB brasileiro por ano daqui a duas décadas”, diz o texto.


Fundo Amazônia

A ministra afirmou na ocasião do lançamento do acordo, que parte dos recursos começam a ser usados para apoiar o povo Yanomami ameaçado por crise humanitária e garimpo ilegal. As demais ações são voltadas à:

  • políticas de desenvolvimento sustentável

  • prevenção e combate ao desmatamento

  • inclusão social com base na economia florestal

  • ações afirmativas para produtos da bioeconomia

  • proteção aos povos indígenas


O maior aporte, 80 milhões de euros, é destinado a empréstimos aos agricultores a juros reduzidos para o reflorestamento de suas áreas. A transação deve ocorrer através do Banco do Brasil aos profissionais do campo e floresta.


Ser x querer ser

Porém não basta o país ter as condições territoriais para ser uma liderança na bioeconomia. É preciso se haja iniciativas aliadas à políticas públicas, como este movimento do Fundo Amazônia, em diálogo com a sociedade civil e empresários. É preciso entender a bioeconomia como caminho estratégico para o próprio crescimento sustentável do Brasil, “passando pelo aperfeiçoamento de normas e do sistema de inovação”, diz o artigo do Portal da Indústria.




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