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Sustentabilidade/ Desafios da logística reversa

Se a sua empresa não está atuando com logística reversa, deveria estar. Porque este é um desafio que cada componente da cadeia de consumo e produtiva deve se responsabilizar daqui para diante. Não só por conta do compromisso com o meio ambiente, mas também pelos benefícios econômicos e diferenciais competitivos.


A logística reversa é o retorno à cadeia produtiva dos materiais descartados após o consumo, com a finalidade de reciclar e reaproveitar. Nesse processo, indústrias e instituições estão gastando menos com matéria prima e se beneficiando de selos e certificações.


Em encontro promovido pelo Comitê de Logística Reversa e pela Câmara de Sustentabilidade e Meio Ambiente da FIESC, o advogado e consultor da ONU, Fabricio Soler, destacou a operação que hoje acontece no setor farmacêutico. “A farmácia paga para estabelecer o contentor, o distribuidor paga o frete da coleta do medicamento descartado e a indústria paga a destinação final - exatamente na forma como está na lei. Isso é logística reversa e responsabilidade compartilhada”, explicou.


Na oportunidade, empresários catarinenses compartilharam suas experiências concretas, como:

  • Alcaplas, recebe 1,5 toneladas/ mês de resíduo pós consumo para transformar em novos produtos;

  • ILOG, que recuperou quase 70 mil toneladas de resíduos, no período de 2017 a 2021;

  • Central de Custódia de Logística Reversa, informou que em um ano de operação foram verificadas 521 mil toneladas de recicláveis recuperados.


Soler abordou também o decreto 11.044/22, que institui o Certificado de Crédito de Reciclagem. Trata-se de um documento que comprova a restituição ao ciclo produtivo da massa equivalente dos produtos ou das embalagens sujeitos à logística reversa.


Com @fiesc_oficial




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